O conceito de um robô ajudante da família é antigo. Já vimos isso na série original dos Jetsons, quando humanos não precisavam mais fazer o trabalho sujo pela casa.
Ao longo dos anos, vimos várias outras versões de robôs domésticos. Como o cão robótico Aibo, da Sony, ou o Roomba, da iRobot. Eles não chegam perto da Rosie, mas de fato progredimos um pouco nesse tempo. O Jibo é mais um passo para frente.
O robô tem como objetivo ser um assistente para vários momentos da sua rotina doméstica. Ele é capaz de tirar fotos, ditar receitas, falar a previsão do tempo, comandar outros eletrônicos da casa (de TVs a sensores ligados via Internet das Coisas) e mais — tudo isso recebendo comandos de voz. O design dele é bem simplificado: o corpo do Jibo tem bastante ergonomia e pode se mover em 360º, mas ele tem a base fixa e não é capaz de andar. O “rosto” dele é também uma tela sensível ao toque.
A história do Jibo é curiosa: o projeto começou no IndieGogo e chamou a atenção da Acer, que fez um grande investimento na empresa em 2015. A ideia da empresa é fazer parte da briga pelo mercado sem investir do zero em uma tecnologia, preferendo apostar em um produto com potencial. O time por trás do Jibo tem como chefe a professora doutora Cynthia Breazeal, que faz parte do Media Lab no Massachusetts Institute of Technology (MIT).